Ele Perdeu uma Fortuna – Aprenda a Evitar Esse Prejuízo

Erros graves que custaram caro

A construção de uma casa deveria ser um momento de realização, mas para este cliente se transformou em um verdadeiro pesadelo financeiro devido a erros de construção. Os erros construtivos identificados na obra revelam a importância fundamental do controle de qualidade desde o início de qualquer projeto. Quando não há supervisão adequada, os prejuízos podem ser devastadores, comprometendo não apenas o orçamento, mas também a segurança, prazo e durabilidade da construção.

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Os principais problemas encontrados nesta obra demonstram como a falta de fiscalização pode resultar em gastos extras significativos. Desde a ausência de impermeabilização na base até estruturas subdimensionadas, cada erro representa um custo adicional que poderia ter sido evitado com planejamento e execução adequados.

1º Erro na Construção: impermeabilização da base

O primeiro e mais grave erro construtivo identificado foi a ausência completa de impermeabilização na base da construção. Este problema fundamental ocorreu porque desde o início a obra não teve controle adequado de qualidade. A impermeabilização da fundação é essencial para proteger a estrutura contra a umidade do solo, evitando problemas futuros como infiltrações, mofo e deterioração dos materiais.

Segundo o arquiteto Rodrigo Lima, especialista em construções de alto padrão, “a impermeabilização da base é como o alicerce da saúde de uma construção. Sem ela, todos os outros investimentos ficam comprometidos”. Esta etapa não pode ser negligenciada, pois seus efeitos se manifestam ao longo do tempo, causando danos estruturais irreversíveis.

A correção deste problema exigiu a remoção de parte do piso já executado, aplicação da manta impermeabilizante e refazimento de todo o acabamento. O custo adicional representou aproximadamente 15% do valor total da obra, um prejuízo que poderia ter sido evitado com planejamento adequado.

Como identificar estruturas subdimensionadas?

Durante a inspeção técnica, descobriu-se que a laje de concreto havia sido executada com espessura inferior ao especificado no projeto estrutural. Este erro construtivo comprometeu gravemente a segurança da edificação, exigindo intervenção imediata para evitar riscos de colapso.

A solução encontrada foi a instalação de perfis metálicos para reforçar a estrutura existente. Embora eficaz, esta medida corretiva representou um custo adicional significativo e alterou o projeto arquitetônico original. O arquiteto Rodrigo Lima explica que “quando precisamos adicionar elementos estruturais não previstos, todo o conceito estético precisa ser repensado”.

Estatísticas do setor mostram que problemas estruturais representam 30% dos vícios construtivos mais graves em edificações residenciais. A verificação da espessura do concreto durante a execução é fundamental para evitar estes transtornos.

Quais erros hidráulicos foram descobertos na construção?

A abertura do gesso revelou uma situação alarmante nas instalações hidráulicas. Grande parte das tubulações apresentava emendas mal executadas, um erro construtivo que inevitavelmente resultaria em vazamentos futuros. Este tipo de problema é particularmente grave porque geralmente se manifesta após a conclusão da obra, quando os reparos se tornam muito mais complexos e custosos.

As emendas inadequadas nas tubulações representam um risco constante de infiltrações, que podem causar danos estruturais, problemas elétricos e deterioração dos acabamentos. A qualidade das instalações hidráulicas é invisível ao cliente final, mas determina a durabilidade e funcionalidade de toda a construção.

Além das emendas defeituosas, foi identificado outro problema crítico: os canos de esgoto não possuíam o caimento correto. Esta falha técnica impede o escoamento adequado dos efluentes, causando acúmulo de água e eventual extravasamento. O caimento mínimo exigido pela norma técnica é de 2% para tubulações de esgoto, mas na obra analisada este requisito foi completamente ignorado.

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Por que a manta asfáltica ficou exposta?

No último andar da construção, foi encontrado um erro construtivo extremamente prejudicial: a manta asfáltica de impermeabilização estava completamente exposta às intempéries. Este tipo de instalação compromete drasticamente a durabilidade do sistema de impermeabilização, pois a exposição direta ao sol, chuva e variações de temperatura acelera a degradação do material.

A manta asfáltica deve sempre ser protegida por uma camada de acabamento adequada, como argamassa de regularização ou piso cerâmico. Quando exposta, perde suas propriedades impermeabilizantes em poucos anos, exigindo substituição completa do sistema.

Dados técnicos indicam que mantas asfálticas expostas perdem até 60% de sua eficiência em apenas dois anos de exposição direta. A correção deste problema exigiu a aplicação de proteção mecânica sobre toda a área impermeabilizada, representando um custo adicional de aproximadamente R$ 80 por metro quadrado.

Quais erros de contrução detectamos nas esquadrias?

O problema mais impactante financeiramente foi a necessidade de remoção de todas as esquadrias já instaladas. Este procedimento drástico tornou-se necessário para permitir a execução adequada da impermeabilização, que havia sido completamente negligenciada durante a construção inicial.

A remoção e reinstalação das esquadrias representou não apenas o custo da mão de obra adicional, mas também o risco de danos aos materiais durante o processo. Muitas janelas e portas precisaram ser substituídas devido aos danos causados durante a remoção, multiplicando os prejuízos do cliente.

O arquiteto Rodrigo Lima enfatiza que “a sequência correta de execução é fundamental na construção civil. Quando esta ordem é alterada, os custos se multiplicam exponencialmente”. A impermeabilização deveria ter sido executada antes da instalação das esquadrias, evitando todo este transtorno.

Onde mais a impermeabilização falhou?

O levantamento técnico revelou que nem mesmo os banheiros possuíam impermeabilização adequada. Esta omissão é particularmente grave, considerando que os banheiros são as áreas com maior exposição à umidade em uma residência. A ausência de impermeabilização nestas áreas praticamente garante problemas futuros de infiltração e mofo.

Banheiro sem impermeabilização

A norma técnica brasileira NBR 9575 estabelece que todas as áreas molhadas devem receber impermeabilização adequada antes da aplicação dos revestimentos. O não cumprimento desta exigência compromete a durabilidade da construção e pode causar danos estruturais significativos.

Estudos do setor indicam que 70% dos problemas de infiltração em residências têm origem em falhas na impermeabilização de banheiros e áreas molhadas. A correção posterior destes problemas custa, em média, cinco vezes mais do que a execução correta durante a obra.

Resumo dos Principais Problemas x Erros Construção

Este caso demonstra claramente como a falta de controle de qualidade pode transformar o sonho da casa própria em um pesadelo financeiro. Os principais erros identificados foram: ausência de impermeabilização na base da construção, laje de concreto subdimensionada exigindo reforço estrutural, emendas hidráulicas mal executadas, caimento inadequado do esgoto, manta asfáltica exposta no último andar e falta de impermeabilização nos banheiros.

Cada um destes problemas poderia ter sido evitado com supervisão técnica adequada durante a execução da obra. O custo total das correções representou aproximadamente 40% do valor original da construção, um prejuízo devastador que poderia ter sido evitado.

A lição mais importante deste caso é que economizar na fiscalização durante a obra pode resultar em gastos muito maiores no futuro. Investir em acompanhamento técnico especializado é sempre mais econômico do que corrigir erros após a conclusão da construção.

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Data de publicação: 8 de fevereiro de 2025

Autor: Rodrigo Coelho Lima (Arquiteto especializado em imóveis de alto padrão)

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Autor: Rodrigo Coelho Lima – Arquiteto especializado em imóveis de alto padrão

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